sábado, 3 de julho de 2010

Passado,presente, futuro.

http://www.youtube.com/watch?v=IAAljtS_ngY&feature=related



Ás vezes pensamos que aprendemos e que finalmente as coisas vão melhorar. Pensamos que a paz não é um bom estado de espírito e que precisamos de vida, de acção. Tomamos decisões precipitadas e aguentamos com as consequências. 
Gritamos, damos com a cabeça (...) mas voltamos a cometer o mesmo erro. Choramos, sofremos e voltamos a fazer o mesmo. E fica a questão : Onde está o nosso orgulho? Onde ficou o nosso amor próprio? Onde ficamos nós? Onde é que nos perdemos? Em que instante é que deixamos de nos amar para amar outra pessoa? Onde? Digam-me e voltarei atrás.
Ficamos sentados na beira da estrada a ver os que amamos partirem para o desconhecido enquanto nos encontramos acomodados com o que temos. Aceitamos aquilo que nos magoa sem reclamar. Fingimos levantar a cabeça e esquecer mesmo sabendo que está gravado nas nossas plaquetas. Fingimos sermos felizes mesmo implorando para viajar para longe, para conhecer o desconhecido.
Lamentamonos do Mundo e nada fazemos para o mudar. Lamentamonos do amor e continuamos atrás dele como se gostássemos de sofrer, não fazendo nada para impedir isso.
Acreditamos que somos mais um peixe num cardume mesmo sentindo que podemos ser alguém maior. 
Magoamos os que nos amam sem que eles nos tenham magoado. Cortamos a nossa própria pele quando nos apaixonamos, como se soubéssemos o final que nos espera. E não saberemos mesmo?
Perdemos tempo à espera da felicidade mesmo sabendo que só se alcança com luta. Perdemos tempo a amar quem não nos aceita.
Entregamos aquilo que construímos durante anos sem pedir nada em troca. Guardamos sorrisos em envelopes cheios de momentos como se nos acomodássemos sobre eles, sem os querer repetir.
Perdemos tempo a sofrer por quem nos deixou mesmo sabendo que quem ama nao abandona. Perdemos tempo a implorar pelo passado mesmo sabendo que o que lá vai não se muda.
Ignoramos que temos um futuro pela frente e deitamonos sobre o sofrimento do presente.
Soltamos gargalhadas com quem as merece e vivemos os momentos mais felizes da nossa vida quando menos esperamos.
E porque não lutar, então? 
Onde ficou enterrado o nosso amor próprio?







M

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